Pois é, quem já passou por isso diz que a dor é realmente insuportável. Acredito que seja. Já imaginou uma pedra saindo, de você, pelo ureter, um canal estreito.
Cálculos renais, ou pedras nos rins, são formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes na urina. Sua presença pode passar despercebida, sem sintomas, mas pode também provocar dor muito forte que começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção da região inguinal. É uma dor que se manifesta em cólicas, isto é, com um pico de dor intensa seguido de certo alívio. Em geral, essas crises podem ser acompanhadas por náuseas e vômitos e requerem atendimento médico-hospitalar
O que causa a dor é a migração do cálculo, a pedra em si, do rim até a bexiga pelo canal ureter, que une esses dois órgãos.
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A
calculose urinária/pedras nos rins atinge cerca de 10% a 12% da população
mundial. A doença acomete qualquer pessoa, sem distinção de idade, raça ou
sexo, mas de acordo com as estatísticas, afeta principalmente homens brancos,
com idade entre 20 e 40 anos, e habitantes de países tropicais. É porque,
nesses lugares, as pessoas transpiram mais e, conseqüentemente, urinam menos,
fazendo com que aumentem as chances de desenvolvimento dos cálculos.
Não
pense você que após eliminar a pedra estará livre, pois a chance de uma pessoa
ser acometida pela segunda vez por uma crise renal em um ano é de 15%. Em cinco
anos, aumenta para 30% e, em 10 anos, passa para 40%.
Mais
de 200 componentes foram descritos na formação de cálculos renais, mas a
maioria deles é constituída por oxalato de cálcio. A maior parte dos portadores
da doença apresenta absorção exagerada de cálcio através do intestino e,
como consequência, excreção urinária mais elevada.
Para
evitar esse acúmulo, recomendam-se medidas que aumentem o fluxo urinário: tomar
muito líquido, evitar infecções e esvaziar a bexiga antes de senti-la
cheia.
Muitos
pensam que o fato da formação dos cálculos está relacionado com a absorção
de cálcio, a modificação de hábitos alimentares é um procedimento preventivo.
Porém o cálcio é elemento fundamental para a formação do esqueleto, ele
está associado à diminuição da densidade óssea e à osteoporose. Portanto
não é recomendada a restrição de cálcio.
Muitos
têm cálculos, mas não sabem por que esses se formaram. É importante analisar o
desenvolvimento dessas pedras para adotar medidas preventivas. Basta um simples
exame de urina, sangue ou do próprio cálculo descartado, pois a análise de sua
composição pode orientar o médico na escolha do tratamento mais adequado.
A
ausência de dor não significa que o problema esteja resolvido, mesmo porque, em
alguns casos de cálculo renal, pode danificar os rins a ponto de o paciente ter
que se submeter a procedimentos como diálise e até mesmo o transplante.
Lembre-se
o importante é tratar a causa!
REFERENCIAS
PIO, Augusto. Jornal Estado de Minas. Pedra
nos rins. Caderno bem viver. Minas Gerais, 2008. http://www.ipsm.mg.gov.br/arquivos/pedras_nos_rins.pdf.
DRAUZIO, Varella. Prevenção de cálculo
renal.
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/prevencao-de-calculo-renal/
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