ALMAS ESPECIAIS

DIVULGUEM - Associação Mineira de Hipertensão Pulmonar

30 outubro 2011

LUZ - Clecilene Carvalho

imagem google

Quero cantar uma bela canção,
Transformar palavras em melodias,
Iluminar o dia já iluminado,
Tirar da alma o grito calado!

Vou perder o rumo da rua,
Encontrar nas curvas na alma,
O doce silêncio que acalma,
O coração e a aura.

Que semeiam corpos de luz,
No âmago das noites negras,
Que aquecem sem fagulhas,
Os corpos frios e as almas vazias.

25 outubro 2011

Ser feliz ou ter razão!!!???

Todos nós conhecemos pessoas que fazem absoluta questão de estar certas nos menores detalhes. Nós mesmos, muitas vezes, nos incluímos nesta categoria: não nos permitimos errar. Tudo que conseguimos com esta atitude é o pavor de seguir adiante - porque certos passos exigem decisões novas, cujos resultados desconhecemos. O medo de errar é a porta que nos tranca no castelo da mediocridade: se conseguirmos vencer este medo estamos dando um passo importante em direção à nossa liberdade. Paulo Coelho

21 outubro 2011

CONFÚCIO

"Diz-me e eu esquecerei: ensina-me eu aprenderei. Envolva-me e eu entenderei." CONFÚCIO

19 outubro 2011

Seja Simplesmente Você! Heloisa Amaral de Souza



Hoje, decidi fazer algo novo.
Decidi ouvir o som, abafado, do meu sussurro e entender que algumas coisas são inexplicáveis e permanecerão, para sempre imutáveis.
Meu coração rendeu-se ao silêncio, e pude perceber que há, também, muitas outras coisas que podem ser lançadas no mar do esquecimento, e, essa atitude, mudar, definitivamente... a história da minha vida.
Olhei-me, atentamente, pela primeira vez e vi-me como, realmente, sou...
Olhei-me sem hipocrisia...
Sem máscaras...Sem desculpas...
Desnudei-me de mim mesmo...
Meu coração guiou-me a um encontro
Com a minha Humanidade.
Pude perceber que tornar-me humana
Significa reconhecer que não sou perfeita,
Que sou passível de errar,
Que não preciso ter todas as respostas.
Percebi que tenho deficiências,
Áreas de sombra...
Desejos ocultos...
Fraquezas que não podem ser confessadas.
Rasguei-me, por dentro, ao confrontar-me
Com minha humanidade.
Percebi que viver no contexto da eternidade
Significa considerar-se infalível,
Ser cheio de arrogância,
Achar-se acima do bem e do mal.
Ser intolerante,
Julgar as pessoas por suas falhas...
Não ser compassivo...
Chegar ao extremo na busca pela perfeição.
Que alto preço a se pagar. Entretanto, não abro mão mais da minha humanidade.
Cometerei erros, terei decepções, sofrerei,
Mas, também, serei mais tolerante,
Menos arrogante...
Mais compreensivo...
E saberei amar, de uma maneira plena,
Livre de pré-conceitos e preconceitos...Essa será minha eterna busca:
Morrer para mim mesmo, e renascer, mais humano, a cada novo dia.

11 outubro 2011

RISCO DE INFECÇÃO RELACIONADO À PUNÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL – UMA REVISÃO DA LITERATURA.

Clecilene Gomes Carvalho; Elizabeth Clemente Carvalho


RESUMO

O cateter venoso central é um dispositivo médico, muito usado no monitoramento dos pacientes em estado critico, na terapia intensiva. A utilização deste dispositivo expõe o paciente ao risco de infecção. A infecção da corrente sanguínea representa uma importante ameaça para o cliente e instituição, pois prolonga o tempo de internação, reduz a disponibilidade de leitos e aumenta os custos hospitalares, além de ser uma importante causa de morbimortalidade. Portanto o objetivo deste estudo foi identificar os riscos de infecção durante a punção do acesso central na terapia intensiva. A expectativa em busca destes conhecimentos pode resultar em opções imprescindíveis para o tratamento seguro e uma assistência de qualidade e humanizada ao cliente, bem como a necessidade de padronização da técnica de manuseio.

INTRODUÇÃO


A história da infecção hospitalar acompanha a história da própria medicina e para que se possam combatê-la é necessário conhecer e entender os princípios de como a mesma atua e sua forma de contágio (BELTRÃO, 2005).  As infecções hospitalares são as mais freqüentes e importantes complicações ocorridas em pacientes hospitalizados. No Brasil, estima-se que 5% a 15% dos pacientes internados contraem alguma infecção hospitalar.

Uma infecção hospitalar acresce, em média, 5 a 10 dias ao período de internação. Além disso, os gastos relacionados a procedimentos diagnósticos e terapêuticos da infecção hospitalar fazem com que o custo seja elevado (SBI, 2001). Assim, os profissionais da saúde devem buscar conhecimentos específicos e aprimoramento constante, no intuito de proporcionar uma excelência qualidade nos serviços que prestam à saúde, bem como contribuir para o combate das infecções.

As infecções nosocomiais são apontadas como uma maior causa de morbidade e mortalidade (JORGE, 2002). Vários fatores contribuem para a freqüência de infecções nosocomiais, os doentes internados estão freqüentemente imunodeprimidos, são submetidos a exames e terapêuticas invasivas, com isso estabelecem-se ações que podem desencadear procedimentos iatrogênicos, ou seja, infecções na corrente sanguínea, dependendo da forma de como são desenvolvidas durante os procedimentos realizados pelos profissionais, estes podem desencadear uma infecção (STORT et al, 2007).

Atualmente o Cateter venoso central (CVC) vem sendo usado cada vez mais nas atividades de cuidados com o cliente em terapia intensiva, os locais de escolha para a sua implantação são as veias jugular interna e externa, a subclávia e a femoral. Estes acessos vasculares são temporários ou provisórios, têm vida curta e estão sujeitos a um grande número de complicações locais e sistêmicas (PETRICIO, 2009)

Portanto o objetivo deste estudo foi identificar os riscos de infecção durante a punção do acesso central na terapia intensiva. A expectativa em busca destes conhecimentos pode resultar em opções imprescindíveis para o tratamento seguro e uma assistência de qualidade e humanizada ao cliente, bem como a necessidade de padronização da técnica de manuseio.

 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, com o propósito de reunir o conhecimento existente sobre o risco de infecção relacionado à punção do cateter venoso central. Foram seguidos os seguintes passos: seleção dos recursos disponíveis (bases de dados bibliográficas); seleção de termos a utilizar na pesquisa foram: cateter venoso central, assepsia, infecção, risco. Em seguida foi realizada uma leitura dos títulos para confirmação da sua pertinência. A pesquisa foi feita em bases de dados bibliográficas on line (WEB, BAV, LILACS, SCIELO, BIREME. A pesquisa resultou na utilização de 13 que atenderam aos critérios previamente definidos.


RESULTADOS

       Os artigos utilizados no referencial apontaram dados relevantes que visam à prevenção da infecção do cateter venoso central. Sendo que 1 (6,7%) dos artigos relata que a infecção esta relacionada à gravidade da patologia do cliente, 5 (40%) apresentaram um foco alarmante relacionado aos profissionais de saúde por falta de assepsia das mãos, durante a punção e nas trocas de curativos, 2 (13,4%) indicam o aumento da morbimortalidade destes pacientes, 5 (34%) tiveram prolongamento da internação e aumentado o custo da assistência medica.

 DISCUSSÃO


A utilização do cateter é essencial para o cuidado do paciente hospitalizado, suas vantagens são indiscutíveis, na verificação da pressão venosa central, para administração de soluções, com hiperosmolaridade (nutrição parenteral), administração de drogas vasoativas quimioterápicos, inserção de marcapasso transvenoso, realização de hemodiálise e na dificuldade de acesso periférico (MARTINS et al, 2008).  Porém, podem existir complicações mecânicas ou infecciosas durante este procedimento, dentre as complicações mecânicas estão à formação de trombos, punção arterial acidental, pneumotórax, oclusão ou colapso do dispositivo, extravasamento de liquido, arritmias cardíacas, embolia gasosa, sangramento e formação de hematoma (FERREIRA et al, 2011). Em relação às complicações infecciosas são as sépticas, variando desde uma supuração local até uma infecção sistêmica. As infecções relacionadas ao acesso central são descrita como: celulite no sítio de inserção, tromboflebite, endocardite, bacteremia, sepse, endocardite, e infecções metastáticas, como osteomielite, endoftalmite, abscesso pulmonar.

A pele é a principal fonte de colonização e infecção de cateteres, os microorganismos existem na pele podem fazer parte da microbiota do paciente ou serem carregados pelas mãos dos profissionais de saúde até ele.

Os cateteres intravasculares estão relacionados com altos índices de infecções dentro das unidades de terapia intensiva, pode servir como fonte de infecção sanguínea. A contaminação pode acontecer da própria flora do paciente ao atravessar o exterior do cateter ou por contaminação de medicamentos, hemoderivados, soluções de nutrição parenteral ou por transmissão de infecção através das mãos dos profissionais de saúde que é um fator conhecido e de grande importância. Por isso é tão importante a conscientização por parte dos profissionais da necessidade de lavar corretamente as mãos com substância anti-séptica a base de iodo ou clororexedina antes de se iniciar qualquer procedimento invasivo, (BONVENTO, 2007; MARTINS et al, 2008). Fator de contaminação comprovado pelo referencial teórico que demonstrou que 40% dos artigos pesquisados relacionam a falta da correta lavagem das mãos a infecção hospitalar.

Os microrganismos mais comuns nas infecções relacionadas a cateter venoso central é o stafilococus coagulase negativo, são os mais freqüentes, principalmente em cliente imunocomprometidos e com cateterizacão prolongada. Os Staphylococus epidermidis multi-resistente, e Staphylococus aureus e fungos são muitos freqüentes nas infecções de cateter (MESIANO; MERCHAN-HAMANN, 2007; FERREIRA et al, 2011).  Durante a punção do acesso central o profissional de saúde deve-se trabalhar com conscientização na passagem do cateter, pois um procedimento sem técnicas assépticas leva a uma grave complicação para o cliente, Já ressaltamos que as mãos são o principal meio de infecção e devem ser lavadas com técnica adequada com anti-séptico PVP-I degermante ou clororexidina a 2% e a seguir usar paramentação completa gorro, máscara, capote, luvas estéreis, fazer a anti-sepsia com povidine-iodo a 10% ou clororexidina alcoólica em campo ampliado remover o excesso, com gás estéril, usar campos estéreis para passagem de cateter. Após a instalação do cateter, manter curativo oclusivo com gases seca ou curativo transparente, a vantagem do transparente é que permite a visualização do orifício de inserção, promove barreira contra sujidades e as trocas são menos freqüentes, uma vez que favorece a avaliação constante pelo profissional da saúde, e realizar a troca cada 24-48 horas e sempre que este se apresentar úmido, sujo, com presença de sangue ou secreções, realizar anti-sepsia com povidine-iodo ou clororexidina alcoólica em cada troca de curativo, após inspeção do local de Inserção, trocar a cada 72 horas, utilizar um equipo próprio e único para (NPT) nutrição parenteral, hemoderivados ou lipídios, que deve ser utilizado somente para esse fim e trocado a cada 24 horas (UNAMUNO et al, 2005; NASCIMENTO, 2009)

É consenso os benefícios decorrentes de se usar curativo com clororexidina, no entanto, o álcool a 70% e o PVPI alcoólico a 10% também conferem proteção contra infecção. Neste estudo, foi observada a falta de padronização de anti-séptico utilizado no local da punção, tanto no momento da instalação do cateter como nas trocas de curativos, na maioria das vezes era usado PVPI e, na ausência desses, era realizada limpeza com soro fisiológico (MESIANO; MERCHAN-HAMANN,2007).

O Ministério da Saúde recomenda uso de degermantes químicos no cuidado a pacientes críticos antes da realização de procedimentos invasivos, porque eles agem na microbiota da pele e não dependem da ação mecânica da escovação, diminuindo a agressão à pele dos profissionais de saúde. Além disso, a maioria das formulações químicas dos degermantes possui efeitos residuais e cumulativos local, retardando o processo de re-colonização, que vária de quatro a seis horas. Não há indicação de troca rotineira de cateteres venosos centrais, estas infecções podem ser prevenidas com medidas básicas de assepsia e a conscientização da equipe hospitalar sobre os riscos inerentes a estes procedimentos. A equipe de enfermagem, e responsável pela assistência em período integral, tem importante atuação na Prevenção e controle do risco de infecção por este sítio, os microrganismos vão desde um quadro inflamatório não associado à infecção até um quadro de septicemia, com comprometimento do estado geral do paciente, causando até a morte (MARTINS, et al, 2008).

Isso demonstra que além da preocupação com o cliente relativo ao seu prognóstico, deve-se observar que após uma infecção há um aumento na permanência deste paciente na unidade de terapia intensiva gerando custos de medicações e Monitorização invasiva. Por isso os treinamentos dos profissionais de enfermagem quemanipulam diariamente estes cateteres, e a existência de protocolos rigorosos de cuidados, têm possibilitado a redução nos riscos de complicações infecciosas (FERREIRA et al, 2011).

Segundo MONACHINI et al, 2004 a ocorrência das complicações está relacionada a erros técnicos, sendo que os mais comuns são as múltiplas tentativa de punção, o posicionamento inadequado do paciente e a realização de punção em situações de urgência, Por este motivo preconizou o uso de técnicas seldinger como descrita a seguir:



·         Paciente em decúbito dorsal horizontal com rotação lateral da cabeça para o lado oposto do procedimento

·         Paramentação do profissional com gorro mascara cirúrgica lavagem das mãos com escova e colocação de avental e luvas estéril;  

·         Assepsia da pele abrangendo a área extensa e colocação de campos estéril protegendo o local da punção. Se necessário sedar o paciente,

·         Infiltração da pele e plano profundo com lidocaína 2% sem vasoconstritor. Com a agulha da à anestesia, tentar localizar a veia a ser puncionada;

·         Punção da veia com agulha 18G de 8,0 cm, de comprimento mantendo – se pressão negativa no embolo da seringa. Quando houver refluxo de sangue, desconectar a seringa da agulha, introduzir o fio guia com a extremidade em “J”pela agulha por aproximadamente 20 cm existem conjuntos de cateteres cuja seringa dispõe de orifício central por onde se pode.

Introduzir o fio guia, sendo desnecessário desconectar- se da agulha. A introdução do fio guia deve ocorrer sem resistência, retirar a agulha metálica, mantendo o fio guia dentro da veia, dilatação do orifício da pele e da veia com dilatador próprio através do fio guia, colocação do cateter definitivo através do fio guia e retirada do mesmo.

·         A fixação do cateter com monofilamentado (nylon), seguindo-se as especificações do fabricante,

·         Curativo oclusivo sobre o local da punção,

·         Confirmação radiografia do posicionamento do cateter.

  Estima-se que metade dos pacientes admitidos em hospital recebe algum tipo de terapia, quer seja intravenosa ou procedimentos invasivos, sendo que a presença de infecções no sistema venoso profundo representa um forte potencial de complicações infecciosas (FERREIRA et al, 2011).

O diagnostico das infecções relacionada ao cateter e difícil porque nem todos os pacientes apresentam os sinais de inflamação no local de saída do cateter e quando os sinais estão presentes, a infecção só e confirmada apos a retirada do cateter colhido a ponta do cateter e três amostra de sangue enviado para laboratório.

Baseando-nos critérios laboratoriais e clínicos Considerou-se septicemia quando havia pelo menos duas culturas positivas para o mesmo microorganismo no sangue coletado através de punção do cateter e de veia periférica, associado à presença de sintomatologia sugestiva de infecção sistêmica, como febre e tremores persistentes (FERREIRA et al, 2011).

A Infecção da corrente sanguínea associada a inserção e manutenção de cateter venoso central e uma das mais graves complicações, o prolongamento a internação e aumento do custo da assistência medica, cada ano mais de 6000 pacientes desenvolve esta intercorrência nos Hospitais ingleses (TARDIVO et al, 2008).


CONCLUSÃO

Baseado nos resultados encontrados verificou que a utilização de padronização de assepsia das mãos, o treinamento dos profissionais de enfermagem que manipulam diariamente estes cateteres, e a existência de protocolos rigorosos de cuidados, reduz as infecções, e, por conseguinte diminui a mortalidade, o prolongamento da internação, gastos hospitalares e aumenta a disponibilidade de leitos.

Então as medidas que visam diminuir os riscos de infecção associada com a terapêutica por via venosa devem levar em conta a segurança do paciente e a relação custo-benefício.

 A educação continuada e a formação de equipes especializadas parecem ser uma maneira racional de prevenção dessas infecções. A elaboração de protocolos para a prevenção e o controle dessas infecções, deve fazer parte da rotina dos CTI.


Referências Bibliográficas

BELTRÃO, Claudio J.. Rede bayesiana para predição do risco de infecção hospitalar em UTI-neonatal. Dissertação apresentada ao programa de pós-graduação em tecnologia em saúde da Pontifícia Universidade Católica. Curitiba, 2005. Disponível em:  http://www.biblioteca.pucpr.br/tede/tde_arquivos/13/TDE-2007-12-14T100246Z-706/Publico/Claudio%20Beltrao.pdf.  

 BONVENTO, Marcelo. Acessos vasculares e Infecção relacionada à cateter. Rev. bras. ter. Intensiva , São Paulo, v. 19, n. 2, junho de 2007. Disponível em . Disponível em:  http://dx.doi.org/10.1590/S0103-507X2007000200015.

FERREIRA, Maria V.F. et al.. Controle de infecção relacionada a cateter venoso central impregnado com antissépticos: revisão integrativa. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, 2011; 45(4):1002-6 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45n4/v45n4a30.pdf.

JORGE, Ricardo.  Instituto Nacional de Saúde.  Prevenção de infecções adquiridas no hospital. UM GUIA PRÁTICO. Lisboa, 2002. Disponível em: http://www.opas.org.br/gentequefazsaude/bvsde/bvsacd/cd49/man_oms.pdf.

MONACHINI, Maristela et al. Padronização de monitorização hemodinâmica e da utilização de cateteres arteriovenoso - UTI- Hospital Sírio-Libanês, São Paulo,2004. Disponível em: http://portalneonatal.com.br/outras-especialidades/arquivos/infeccao_cateteres.pdf.

 MARTINS, Kelly A. et al. Controle de infecção de acesso vascular periférico pelos profissionais da equipe de enfermagem.. UEM, V.7, N.4, Goiás, 2008. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/6634/3908.

MESIANO, Eni Rosa Aires Borba; MERCHAN-HAMANN, Edgar. Infecções da Corrente sangüínea los Pacientes los de cateter venoso OSU centrais los Unidades de terapia Intensiva. Rev. Latino-Am. Enfermagem , Ribeirão Preto, v. 15, n. 3, junho de 2007. Disponível em .
 NASCIMENTO, Valesca P.C.. Avaliação da técnica de curativo em cliente com acesso venoso para hemodialise. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 abr/jun; 17(2):215-9. • p.215. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v17n2/v17n2a13.pdf.

PETRÍCIO, Josie Lílian A utilização de cateteres venosos Central em pacientes da UTI adulto de um hopital de grande porte. CBEN, Fortaleza, 2009. Disponível em: http://www.abeneventos.com.br/anais_61cben/files/02519.pdf.

 SBI - Sociedade Brasileira de Infectologia. Prevenção da Infecção Hospitalar Sociedade Brasileira de Infectologia Elaboração, Brasília, 2001. Disponível em: http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/065.pdf

 STORT, Anísio et al.  Biofilmes detectados em ponta de cateter venoso central por cultura usando. RBAC, vol. 39(3): 183-187, São Paulo, 2007. Disponível em: http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac/rbac_39_03/rbac_39_3_06.pdf

 TARDIVO, Tatiana B. et al. Infecções Sangüíneas Relacionadas aos cateteres. Rev Bras Clin Med, 2008;6:224-227. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2008/v6n6/a224-227.pdf.
 
UNAMUNO, Maria do Rosário Del Lama de et al . Uso de cateteres venosos totalmente implantados para nutrição parenteral: cuidados, tempo de permanência e ocorrência de complicações infecciosas. Rev. Nutr.,  Campinas,  v. 18,  n. 2, Apr.  2005.  Disponivel em: http://www.sciel

09 outubro 2011

PALAVRAS

Clecilene Carvalho
imagem google

Chegam machucando, causando amargura,
Marcam fundo, deixam cicatrizes.
Ferem em silêncio e no grito.
Também podem ser macias e doces.
Está por toda parte, preste atenção.
Podem ser frias e quentes,
Contaminar muita gente.
Às vezes vem de todas as direções,
Trazem luz e escuridão.
São ditas por acaso e por querer,
Seja como for estão por toda parte,
Curam, adoecem, trazem problemas e soluções.
É motivo de gênese e destruição.
Podem crucificar ou ser motivo de perdão.
É o bem e o mal.

Sonho

Clecilene Carvalho
imagem google

O inverno sonha sempre o mesmo sonho. O sonho de ver brotar uma rosa na neve... Sonha em ver a primavera.

06 outubro 2011

DOE ESPERANÇA – DOE VIDA – SEJA UM DOADOR DE MEDULA OSSEA

Imagem google

Constituída por tecido líquido-gelatinoso e encontrada no interior dos ossos longos e nas cavidades esponjosas de ossos, como por exemplo, os da bacia, a medula óssea produz os componentes do sangue, incluindo as hemácias ou células vermelhas, responsáveis pelo transporte do oxigênio na circulação. Os leucócitos ou células brancas, agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo, e as plaquetas, que atuam na coagulação do sangue.

As células encontradas no tecido medular são consideradas células progenitoras, ou seja, com capacidade para se diferenciarem e dar origem a qualquer célula do sangue periférico. São as chamadas stem cell ou células progenitoras/estaminais.

O transplante de medula óssea beneficia pacientes com produção anormal de células sanguíneas, geralmente causadas por algum tipo de câncer no sangue como leucemias e linfomas, além de portadores de aplasia medular, entre outras doenças.

Apesar de genericamente se falar de transplantação de medula óssea, de fato o que se faz é uma reinfusão ou transfusão no doente de células progenitoras retiradas da medula do doador. Estas células saudáveis vão substituir as células doentes e são responsáveis pela formação de novas células saudáveis. Mas para que o transplante tenha sucesso, as células saudáveis devem ser o mais compatível possível com as células do doente.

A compatibilidade entre irmãos é de aproximadamente 25 a 30% e entre as pessoas não aparentadas a chance de encontrar um doador é de 1 em 100.000. Por isso é tão importante realizar o cadastro para ser um doador, pois assim a chance de encontrar um doador ideal para os pacientes que precisam é maior.

Para ser doador é preciso ter entre 18 a 54 anos e ter boa saúde, ou seja, que não apresentem doenças, como as infecciosas ou hematológicas.

01 outubro 2011

DIA DO IDOSO

A lei 10741 - Estatudo do idoso - completa 08 anos.

É preciso efetivar o que está no papel...

ESTATUTO DO IDOSO - Lei nº 10741, de 01 de outubro de 2003
A Lei 10.741/03 vem reiterar o entendimento das sociedades civilizadas de que os seus idosos têm que ser tratados de forma especial, e os direitos e as garantias, que o indivíduo tem, hão de ser estendidos para melhor proteger aqueles que já contribuíram para o desenvolvimento do Brasil. O idoso tem que ser amparado pela família, pela sociedade e pelo Estado. O idoso, apesar de maior vulnerabilidade, ainda tem potencial para contribuir de alguma forma com a sociedade.
Dados do IBGE, 2000 estimam que até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas. Daí o alerta, ao governo brasileiro, para a necessidade de se criar, o mais rápido possível, políticas sociais que preparem a sociedade para essa realidade.
A Constituição de 1988, no entanto, deixou clara a preocupação e atenção que deve ser dispensada ao assunto, quando colocou em seu texto a questão do idoso, art.229 e 230. Foi o pontapé inicial para a definição da Política Nacional do Idoso, que traçou os direitos desse público e as linhas de ação setorial.
A Constituição Federal é clara em seu art.196, quando afirma que “A SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO’, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
Definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o completo bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de doença, a saúde é o bem mais importante de qualquer ser humano. De acordo com o Estatuto, cabe ao Estado assegurar a atenção integral à saúde do idoso por intermédio do Sistema Único de Saúde - SUS.
Mas a "atenção integral à saúde" prometida pelo Estatuto é um processo maior e mais complexo do que o atendimento deficiente atualmente prestado pelo SUS.
O SUS é inoperante e ineficiente diante do Estatuto: direitos são desrespeitados; falta atendimento domiciliar; faltam recursos e medicamentos, faltam instalações físicas e equipamentos adequados, etc.
É necessário acelerar a criação das unidades de referência por regiões, com equipes especializadas para atendimento de qualidade ao idoso e com destaque à humanização dos serviços de saúde. Essas unidades também deveriam estar abertas aos grupos de idosos para desenvolver também atividades culturais, sociais e outras.
Em relação ao que se refere ao lazer, à cultura e ao esporte, nas grandes cidades, em geral, respeita-se o direito ao ingresso com desconto e já há um mercado de turismo, espetáculos e outras atividades posicionadas para os idosos. Mas é preciso destacar que a maioria, vivendo com os parcos recursos de suas aposentadorias e pensões, não têm acesso à maior parte dessas atividades.
As campanhas de vacinação de idosos, em todo o Brasil, devem ser programadas segundo o ciclo climático de cada região. É necessário cumprir, de forma simples e desburocratizada, o disposto no Art. 15 §2 do Estatuto, que determina o fornecimento gratuito de medicamentos, especialmente os de uso continuado, próteses, órteses e outros recursos necessários ao tratamento, habilitação e reabilitação.
É fundamental fazer valer o disposto no Art. 15, §2, que veda a discriminação do idoso nos planos de saúde através da "cobrança de valores diferenciados em razão da idade", que, no entanto, mesmo sendo lei, é desrespeitada pelas empresas de plano de saúde. E ainda é preciso incluir, no estatuto, a proibição do aumento abusivo dos planos.
Na área da educação, porém o quadro é mais grave, falta o conhecimento das condições sociais do envelhecimento, programas educacionais específicos para os idosos e não há propostas objetivas em relação à inserção do idoso nos diversos níveis do ensino formal.
O Brasil tem um grande número de idosos analfabetos e é necessário que sejam criados mais cursos de alfabetização especialmente dirigidos a essa grande parcela da população idosa.
Segundo o IBGE, em levantamento realizado em 2008, mais da metade dos idosos das áreas rurais não tinham instrução ou tinham menos de um ano de estudo. E ainda, que, a proporção de idosos de 60 anos ou mais sem instrução ou com menos de 1 ano de estudo, em 2007, era de 32,2% no país, sendo de 27,5% no total das áreas urbanas e 55% entre os idosos moradores de áreas rurais.
Embora o Estatuto garanta o direito à profissionalização e ao trabalho e vede a discriminação em virtude da idade, inclusive em concurso público, ainda, persiste a exclusão de idosos no mercado de trabalho.
Por isso o Estado deve criar serviços de informação, cadastramento e recolocação profissional específicos para idosos. Também é fundamental a mobilização e a pressão para que sejam criados incentivos fiscais que beneficiem as empresas que empregam idosos, como estímulo à ampliação do mercado de trabalho para os maiores de 60 anos de idade.
O índice de envelhecimento aponta para mudanças na estrutura etária da população brasileira, em 2008, para cada grupo de 100 crianças de 0 a 14 anos existiam 24,7 idosos de 65 anos ou mais. Em 2050, estima-se que, o quadro mude; para cada 100 crianças de 0 a 14 anos existirão 172, 7 idosos.
Caso o governo não tome providencias urgentes, o crescente aumento da população idosa causara a derrocada da previdência social. Por isso o sistema previdenciário brasileiro é um verdadeiro pesadelo para os trabalhadores, aposentados e pensionistas.
Além disso, ao contrário do que a Constituição e a Lei de Benefícios dispõem não se aplica a política de reajuste que garanta a manutenção do valor real dos salários iniciais, já defasados em relação à renda do emprego. Isto provoca o empobrecimento progressivo dos aposentados e pensionistas e, por sua vez, gera a perda da autoestima, o desrespeito familiar e social e a diminuição da qualidade de vida.
Segundo o Estatuto, a assistência social aos idosos será prestada de forma articulada conforme os princípios e diretrizes da LOAS - Lei Orgânica de Assistência Social , na Política Nacional do Idoso e no Sistema Único de Assistência Social. A lei reduz de 67 para 65 anos a idade mínima para a obtenção do BPC - Benefício de Prestação Continuada, condicionada ao limite de renda per capita no valor de 1/4 do salário mínimo; assegura que esse benefício já concedido a qualquer membro da família não será computado no cálculo da renda familiar, estabelecido na LOAS, e dispõe sobre as entidades de longa permanência que têm um importante papel na prestação da assistência social. Ainda assim, há um distanciamento entre o Estatuto e a realidade, que se deve às dificuldades de acesso dos idosos aos recursos e à informação, e ainda à precariedade dos programas e serviços de assistência social.
A lei garante moradia digna ao idoso, no seio da família ou em instituições públicas e privadas; garantem também a prioridade na aquisição e a reserva de 3% das unidades construídas pelos programas habitacionais públicos; a implantação de equipamentos urbanos comunitários e a eliminação de barreiras que dificultem o acesso do idoso e, ainda, critérios de financiamento "compatíveis com os rendimentos de aposentadoria e pensão".
Entretanto, o empobrecimento dos idosos devido, às reduzidas aposentadorias e pensões, vem provocando o crescimento do número de idosos sem teto e sem alternativas dignas de abrigo e moradia. Em 2007, o Brasil tinha 6,7 milhões de pessoas morando sozinhas e 40,8% delas eram idosas.
Apesar da gratuidade dos transportes coletivos urbanos para os idosos ter sido instituída ainda na década de 1980, pela Constituição Federal, muito antes do Estatuto, esta é uma das áreas mais sensíveis no dia-a-dia dos idosos e ainda há muito a ser feito para garantir os direitos que lhes são assegurados em lei. A maior parte das empresas de transportes coletivos (terrestres, aquáticos e aéreos) ainda não cumpre o seu dever de implementar os melhoramentos ergonômicos e de segurança em suas frotas e locais de embarque e desembarque para se adequar às necessidades dos idosos.
É possível, portanto, inferir que o Estatuto é um código de direitos que propõe medidas de proteção e controle social e representa um avanço importante na luta pela afirmação da dignidade da pessoa idosa. Ele cria um sistema jurídico em defesa do idoso, com regras processuais novas, que ampliam a competência dos juizados. E também define uma serie de crimes contra a pessoa idosa e suas respectivas penas (detenção, reclusão e multas), facilitando a atuação do Ministério Público no combate ao desrespeito, ao abuso, aos maus tratos, à agressão, à violência e ao abandono que constituem as principais queixas dos idosos.
Acredita-se que Democracia seja sinônimo de um Estado calcado em uma ordem jurídica democraticamente constituída e que limite o poder do Estado por meio do Direito. Porém, democracia não pode ser compreendida apenas como um processo formal é fundamental o envolvimento e a participação popular no processo democrático. Devemos inicialmente exigir do Estado à formulação de leis e políticas públicas que atendam aos interesses sociais e, num segundo momento, que as conquistas formais sejam de fato efetivadas. O primeiro passo foi dado, temos o respaldo legal, um Estatuto do Idoso. Neste momento, a luta deve ser pela efetivação material desse Estatuto que, passando a ser uma bandeira de todos, contribuirá para que a sociedade brasileira seja de fato respeitada.

VOLTE SEMPRE

Leve-me com vc - Presente da Majoli

Powered By Blogger