ALMAS ESPECIAIS

DIVULGUEM - Associação Mineira de Hipertensão Pulmonar

19 agosto 2021

Quero banho de chuva!

 By Clecilene Carvalho

imagem google

Estranho mas intrigante, fascinante, esta curiosa necessidade de saber nossa origem. Separamos, na maioria das vezes, o físico do emocional e até do espiritual. A questão pode estar na dificuldade de conectar tudo, mas creio, realmente, que é complicado. São tantas perguntas complexas, exemplo... Qual o sentido dos nossos sentidos? Temos percepção, memoria, intuição, vontade para ir além das nossas forças, imaginação e ainda queremos ter razão em tudo. Nossa! Como esquecer os sentidos?

Compreender quem de fato somos deveria ser a maior das premissas, mas são tantas obrigações, deveres e responsabilidades que uma hora ou outra abandonamos nosso foco, nossos sonhos e passamos a viver para realizar sonhos de outros. A vida adulta nos poda, feito o que fazem com as arvores que podem danificar a rede elétrica.

Poxa! Como esquecer que assim, como o universo, somos pura energia. Tudo é na verdade uma rede, um enovelado de nós e de tudo.  Fomos incrivelmente criados, consciente e inconsciente, o cérebro e as reações químicas geram um turbilhão de vontades e pensamentos que talvez nunca sejam realizadas e jamais serão ditos.

 Qual será a verdade de tudo isso? São tantos sinais que não conseguimos decifrar, mas algo fica claro, ignorar tanta magia é impossível.

  Dentro de cada ser humano existe um poder que na maioria dos seres ficará ali, latente.

  Tenho um poder que parece aos olhos de alguns ser algo insignificante, mas aos meus é algo extraordinário.

   Por vezes sou borboleta, isto, pode ser incredulamente difícil de entender, mas sendo sincera, significa aceitar que já fui uma lagarta. Mas o que importa aqui não é o que fui, mas o que me tornei, e que você pode se tornar.

     Fascinante este mistério escondido entre as asas de uma borboleta e suas cores. Misterioso processo, um aprendizado pelo isolamento e ao atingir certo conhecimento poder sair do seu cárcere e simplesmente voar.  Não importa quanto tempo à mágica possa durar, o importante é simplesmente agradecer tal dadiva.

      Ninguém, absolutamente ninguém, jamais poderá viver a vida do outro, porque simplesmente são de outra pessoa. Sem contar as incansáveis mudanças e transformações que sofremos no decorrer de uma existência, seja longa ou curta.

       Podemos tentar entender os medos, as dores, as frustações, alegrias de outra pessoa, mas nunca o faremos em plenitude, pois sentir é algo muito individual.

       Viver é de fato um sopro, mas existem momentos que ficam claro que existem os que são para serem esquecidos.

        As borboletas, sejam de quais cores forem, denotam a nossa incrível capacidade de evoluir sempre.

        E evoluir e doloroso, então ai vai mais um poder que tenho. Quando minhas asas azuis de borboleta que sou, deixam de bater, sou arrebatada por algo tão forte e mesmo que eu caia e não sinta mais meu coração, mesmo que a velocidade da queda possa deixar apenas o pó, renasço nas cinzas e me descubro fênix.



                                                                   Imagem google

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