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20 agosto 2011

PSICOPATAS ou portadores de transtorno de personalidade antissocial

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Imagem google






Muitos têm acompanhado o personagem Leonardo interpretado pelo ator Gabriel Nunes Braga, na novela Insensato Coração e se perguntado: Será que existe “gente” assim?

A palavra psicopata literalmente significa doença da mente, no entanto, em termos médico-psiquiatricos, a psicopatia não se encaixa na visão tradicional das doenças mentais. Estes indivíduos não são considerados loucos e nem tão pouco sofrem de delírios ou alucinações.

Seus atos criminosos não provem de mentes adoecidas, mas sim de um raciocínio frio e calculista combinado com uma total incapacidade de tratar as outras pessoas como seres humanos pensantes e com sentimento.

Segundo Ana Beatriz autora do livro mentes perigosas, o maior engano cometido pelas pessoas é sempre pensar no psicopata como sendo um sujeito cara de pau, truculento, pinta de assassino. Os psicopatas enganam e representam muito bem. Diga de passagem o personagem Léo da novela Insensato Coração interpreta muito bem o seu papel. Os talentos teatrais e o poder de convencimento dos psicopatas são tão impressionantes que chegam a usar as pessoas com a única intenção de atingir seus sórdidos objetivos, doa a quem doer.

Esses vampiros com aparência humana estão por toda a parte. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, tem filhos, mas definitivamente não são pessoas do bem.

Podemos encontrá-los disfarçados de religiosos, bons políticos, bons amantes, bons amigos. Mas eles visam apenas o beneficio próprio, almejam o poder e o status, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, lideres natos da maldade.

É importante ressaltar que os psicopatas possuem níveis variados de gravidade: leve, moderado e grave. Os primeiros dedicam-se a trapacear, aplicar golpes e pequenos roubos. Já o ultimo, colocam verdadeiramente a mão na massa, com métodos cruéis sofisticados, e sentem um enorme prazer com seus atos brutais. Mas não se iludam! Qualquer que seja o grau de gravidade, todos, deixam marcas de destruição por onde passam, sem piedade.

A parte racional ou cognitiva dos psicopatas é perfeita e integra, por isso sabem perfeitamente o que estão fazendo. Os sentimentos, porem, são absolutamente deficitários, pobres, ausentes de afeto e de profundidade emocional.

Eles vivem entre nós, parecem fisicamente conosco, mas são desprovidos deste sentimento tão especial: a consciência. A consciência é um atributo que transita entre a razão e a sensibilidade. A consciência genuína nos impulsiona a ir ao encontro do outro, colocando-nos em seu lugar e entendendo a sua dor.

Os psicopatas se alimentam de suas verdades absolutas. Não duvidam nem questionam seus comportamentos. Não se colocam no lugar do outro.

Segundo a classificação americana de transtornos mentais (DSM-IV-TR), a prevalência geral do transtorno da personalidade antissocial ou psicopatia é cerca de 3% em homens e 1% em mulheres, em amostras comunitárias (aqueles que vivem entre nós).

A boa noticia é que quase 96% das pessoas são consideradas possuidoras de uma base razoável de decência e responsabilidade.

Realmente uma boa noticia. Mas se a maioria da população mundial e relativamente boa, por que o mundo parece tão assustador? O fato é que os psicopatas representam a minoria da população mundial, porem são responsáveis por um grande rastro de destruição.

Psicopatia - aspectos ligados aos sentimentos e relacionamentos interpessoais:

Superficialidade e eloqüência;

Egocentrismo e megalomania;

Ausência de sentimento de culpa;

Ausência de empatia (colocar-se no lugar do outro);

Mentiras, trapaças e manipulação;

Pobreza de emoções;

Psicopatia – aspectos referentes ao estilo de vida e comportamento antissocial (transgressor):

Impulsividade;

Autocontrole deficiente;

Necessidade de excitação;

Falta de responsabilidade;

Problemas comportamentais precoces;

Comportamento transgressor no adulto.


A psicopatia não tem cura, é um transtorno da personalidade e não uma fase de alterações comportamentais momentâneas. Porém temos que ter sempre em mente que tal transtorno apresenta formas e graus diversos de se manifestar e que somente os casos mais graves apresentam barreiras de convivência intransponíveis. Segundo o DSM-IV-TR, a psicopatia tem curso crônico, no entanto pode torna-se menos evidente à medida que o individuo envelhece, particularmente a partir dos 40 anos de idade.


Fonte: SILVA, Ana Beatriz B.. Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado. Ed. De bolso – Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

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